Como Escolher uma Imagem de Satélite em 4 Passos!

Como Escolher uma Imagem de Satélite em 4 Passos

Você sabe como escolher as imagens de satélite certas para seu projeto? Preparamos um vídeo e um breve artigo resumindo 4 passos simples para que você saiba como determinar quais imagens vão atender melhor suas demandas.

4 PASSOS PARA COLHER IMAGENS DE SATÉLITE

No vídeo a seguir explicamos os passos ou critérios que devemos ter ao definir quais imagens serão utilizadas em um projeto envolvendo produtos de satélites Sensoriamento Remoto.

Recomendo que se ainda não fez, inscreva-se agora mesmo em nosso Canal do Youtube.

A seguir você encontra transcritas as principais ideias e explicações apresentadas no vídeo.

Caso você tenha interesse que eu grave um outro vídeo explicando os aspectos práticos de download e tratamento das imagens, deixe seus comentários. Combinado?

1 – DELIMITAR COM CLAREZA SUA ÁREA DE INTERESSE

Quando falo que você precisa delimitar a área de interesse com clareza, isso significa que não basta apenas dizer que que ela está no município X ou no município Y.

Por assim dizer, você precisa saber onde está localizado o polígono da sua região de trabalho (definido por um retângulo envolvente, estabelecido por coordenadas). Somente assim saberá se vai usar uma ou mais imagens no seu projeto.

Como Escolher uma Imagem de Satélite em 4 Passos

Uma maneira simples de conseguir esse polígono é utilizar programas como o Google Earth, ou mesmo o QGIS através de complementos do QGIS como o QuickMapServices.

2 – DEFINIR O NÍVEL DE DETALHAMENTO DESEJADO

Isso pode traduzido em uma pergunta: O que você deseja conseguir ver naquela imagem?

A resolução espacial da imagem vai influenciar na escala de ampliação máxima que você poderá trabalhar com precisão.

Por exemplo, como pode-se ver na tabela abaixo, ao trabalhar com uma imagem que tenha resolução espacial de 30 metros, a escala de ampliação sugerida é de no máximo 1:75.000.

Escolha de Imagens de Satélite: Tabela de Relação entre Resolução Espacial e Escala de Ampliação

Já para o caso de imagens com alta resolução, tais como as de 25 cm de resolução espacial, a escala de ampliação pode chegar até 1:1.500.

3 – PERÍODO DE TEMPO DE INTERESSE

Você precisa definir de forma bem clara na sua mente quais serão as datas dessas imagens que você vai obter. Isso pode ser feito de várias formas: Data inicial e final, um dia específico ou mesmo um mês ou ano determinado.

Eu sei que você gostaria de usar uma imagem bem recente para o seu trabalho. Mas em especial quando falamos de imagens pagas, verificar a possibilidade de usar imagens que já existam no catálogo (um pouco mais antigas) mas que atendam nossa demanda, podem reduzir de forma significativa no preço de aquisição delas.

4 – PENSE NA APLICAÇÃO QUE AS IMAGENS VÃO TER

Com base na atividade que você vai desenvolver, quer seja um estudo ambiental, aplicação urbana, temporal, e assim por diante, pode-se definir quais bandas espectrais vão ajudar na identificação de certos alvos, feições e outros elementos naquelas imagens.


Quer aprender mais sobre imagens de satélite e Sensoriamento Remoto? Não deixe de ver os seguintes conteúdos em nosso site:

Lembre-se que se você quiser que publiquemos um outro vídeo, dessa vez explicando os pontos práticos de download e processamento digital das imagens, informe nos comentários deste artigo.

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Anderson Medeiros

Anderson Medeiros

Graduado em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). É o autor do site https://clickgeo.com.br que publica regularmente, desde 2008, artigos dicas e tutoriais sobre Geotecnologias, suas ferramentas e aplicações.
Em 2017 foi reconhecido como o Profissional do ano no setor de Geotecnologias. Atua na área de Geoprocessamento desde 2005.

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6 respostas

  1. Bom dia Anderson.

    já faz alguns anos que sigo seus tutoriais e ensinamentos e posso dizer que me foram muito uteis. Assim, sugiro maiores informações sobre os Pontos práticos de download e processamento prático de imagens. Grato Ivan Vale

  2. Gostaria de obter maiores informações sobre os Pontos práticos de download e processamento prático de imagens.

  3. Olá caríssimo! Sou o Ezequiel Jeremias. Escrevo-lhes pelo seguinte:
    Estou a tentar reclassificar um MDE, com algaritimo reclass no QGis 2.8. Infelizmente quando adiciono o ficheiro de texto com as novas “regras” ele processa e o ficheiro que cria no painel de camada, aparece apenas como classes a letra “n” correspondente a cor preta e o número 1 correspondente a cor branca. Em vez de aparecer as 6 classes (1-6) que eu coloquei no ficheiro de texto. E quando acesso em propriedades desta camada, não consigo mudar A escala de cor para #falsa cor# pois o comando classificar está desactivado e o valor mínimo do declive continua #n# e o máximo #1.
    Já tentei reclassificar MDE (declive) de várias regiões com diferentes características de relevo e acontece sempre o mesmo. Poderiam ajudar-me a solucionar esse problema, por favor??

    Ezequiel Jeremias

  4. Olá, Anderson
    Também gostaria de saber quais os tratamentos corretos a serem feitos nas imagens Landsat. No caso gostaria de verificar em uma determinada área de interesse possíveis mudanças no meio ambiente causada pela ação humana (desmatamento,urbanização, entre outros), em um determinado tempo de anos, por exemplo em um intervalo de 10 anos.Tenho facilidade no software Qgis.

    Desde já Agradeço!!

    João Henrique

  5. Caro Anderson!
    Gostaria de saber quais os tratamentos de imagens corretos a serem feitos nas imagens a exemplo de tipo Landsat. Certa vez eu apresentei um trabalho num congresso e um aluno de Eng. Cartográfica me alertou sobre o erro RMS que talvez teria no meu trabalho, pois eu georreferenciei minhas imagens através de pontos dado pelo Google Eart, mas isso foi em 2014… Gostaria de saber se já é possível aquisição dessas imagens já georreferenciadas e que não precisem de pontos de captados aleatoriamente no programa que supracitei.

    Desde já agradeço pela sua disponilibalidade!

    Filipe Passos

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Sobre Anderson Medeiros

Ele já foi reconhecido como o Profissional do Ano no Brasil no setor de Geotecnologias. Graduado em Geoprocessamento, trabalha com Geotecnologias desde 2005. Já ministrou dezenas de cursos de Geoprocessamento com Softwares Livres em diversas cidades, além de outros treinamentos na modalidade EaD. Desde 2008 publica conteúdo sobre Geoinformação e suas tecnologias como QGIS, PostGIS, gvSIG, i3Geo, entre outras.

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