6 Dicas para melhorar seu currículo em SIG

Carreira GISO tema desta matéria gira em torno de tópicos que com certeza são de seu interesse: profissão e trabalho! Embora cada vez mais pessoas estejam entrando ou migrando para o mercado das Geotecnologias, este ainda pode ser considerado, em termos gerais, como um campo carente de profissionais qualificados. O que pode ser um diferencial na área dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG)?

Anteriormente foi publicado aqui no site uma matéria que indicava 4 (quatro) dicas para se desenvolver uma aplicação SIG de sucesso. Agora chegou a vez de considerarmos algumas dicas que podem ajudar àqueles que pretendem trabalhar com o desenvolvimento deste tipo de solução geográfica.

1. FORMAÇÃO CONTÍNUA

Não fique restrito à apenas seu primeiro curso (técnico ou de nível superior/pós graduação) na área de Geoprocessamento. Aproveite a gama de treinamentos e oportunidades de aprendizagem adicional que há disponível. De acordo com seu orçamento, faça cursos online ou presenciais.

Muitas empresas que atuam com Geotecnologias realizam webinars gratuitos . Estes semiários online podem ser úteis para que você se familiarize com os novos desenvolvimentos em aplicações SIG, CAD, posicionamento por satélite, entre outros. No Brasil, praticamente em rítmo semanal, o Grupo MundoGEO, promove eventos deste tipo.

É importante também ser um ler constante das publicações que abordam conceitos e aplicações da área geoespacial. Isso vai ajudá-lo a se manter atualizado sobre as tendências das Geotecnologias. Isso inclui não apenas livros, mas também revistas técnicas e outros canais sobre Geoinformação.

Por fim, use as mídias sociais de forma benéfica, em favor do seu conhecimento: Facebook | Twitter | Blogs

 2. CERTIFICAÇÃO

Certificação

Apesas de em geral não ser algo tido como barato, considere a possibilidade de fazer uma certificação em algum software específico. É um investimento que poderá render um significativo diferencial em seu currículo, em especial se em sua região aquele programa computacional é amplamente utilizado.

3. INTERAGIR COM OUTROS PROFISSIONAIS

Ter um uma Networking (rede de trabalho) é importante. Isso quer dizer interagir com outros profissionais que atuam com Geotecnologias, manter contato, tanto quanto possível. Alguns das melhoresoportunidades de trabalho podem ser divulgados através do chamado boca a boca.

Parceria

Manter uma boa rede de contatos pode ajudá-lo a aprender sobre novas técnicas, softwares e tendências. Os eventos presenciais, como congressos, cursos e outros semelhantes, além dos grupos de usuários de de ferramentas de Geoprocessamento (incluindo as mídias sociais citadas anteriormente) são grandes oportunidades de se conectar com estudantes e profissionais da área.

4. AÇÃO

Compartilhe o seu conhecimento. Leve a sua interação com os “colegas/amigos de GEO” para o próximo nível, participando em sites que possibilitem o compartilhamento de conhecimento, tais como algum fórum de usuários das Geotecnologias de forma geral ou de algum aplicativo específico. Trabalha com desenvolvimento (programação) em alguma linguagem? O que acha de colaborar com algum projeto open source?

Também é muito importante publique trabalhos sobre Geotecnologias, artigos livros e até mesmo tutoriais. Dois canais que você poderá explorar para isso são a Revista FOSSGIS Brasil (para artigos) e o Projeto GEOTutoriais (para materiais instrucionais).

5. DOMINAR VÁRIAS FERRAMENTAS

É importante que você não fique preso à apenas um programa de computador. Por exemplo, cada vez mais cresce o uso de ferramentas open source em ambientes de produção. Assim, embora seja excelente ter um bom conhecimento (domínio) de ferramentas proprietárias, como as da família ESRI e outras semelhantes, não descarte o diferencial que é dominar também aplicativos como o Quantum GIS (QGIS), MapServer, entre outros, inclusive comerciais.

6. DINHEIRO NÃO É TUDO

Essa máxima é verdadeira. Realizar trabalhos de forma voluntária e/ou filantrópica, pelo menos vez por outra, tem suas vantagens para um bom currículo. Isso pode ser feito, por exemplo, dando de seus serviços para alguma comunidade carente onde o uso de análise espacial poderia contribuir para melhoria das condições de vida na região.

Além disso, este tipo de empreendimento sem fins lucrativos pode gerar uma rica experiência para seu currículo e render bons temas para publicações que podem pesar numa seleção futura. Veja um exemplo de um projeto desenvolvido de forma voluntária e que acabou se transformando num trabalho de conclusão de curso, lendo a matéria indicada abaixo.

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OBS: Esta matéria é uma adaptação de um artigo publicado originalmente em inglês no excelente site GIS Lounge. utilize o link a seguir para conferir o conteúdo original.

O que acharam destas dicas? Acrescentaria mais alguma à lista? Deixem seus comentários.

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Anderson Medeiros

Anderson Medeiros

Graduado em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). É o autor do site https://clickgeo.com.br que publica regularmente, desde 2008, artigos dicas e tutoriais sobre Geotecnologias, suas ferramentas e aplicações.
Em 2017 foi reconhecido como o Profissional do ano no setor de Geotecnologias. Atua na área de Geoprocessamento desde 2005.

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6 respostas

  1. Olá anderson, tudo bem? quais certificações vc indica visando o trabalho na Europa?
    obrigada

  2. Boa tarde, Anderson. Quais certificações profissionais você recomenda para arcgis ou quantum gis (se essas existem)?

  3. Muito bom os conselhos, além de muito interessante o trabalho da Sandra. Importante ação, no qual já tinha alguma perspectivas de projeto.

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Sobre Anderson Medeiros

Ele já foi reconhecido como o Profissional do Ano no Brasil no setor de Geotecnologias. Graduado em Geoprocessamento, trabalha com Geotecnologias desde 2005. Já ministrou dezenas de cursos de Geoprocessamento com Softwares Livres em diversas cidades, além de outros treinamentos na modalidade EaD. Desde 2008 publica conteúdo sobre Geoinformação e suas tecnologias como QGIS, PostGIS, gvSIG, i3Geo, entre outras.

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