Precisão Posicional e Aplicações das Imagens do Google Earth

Google EarthEm seu conjunto de dados geográficos, você faz uso de imagens do Google Earth? Ao trabalhar com estes dados, têm consciência dos limites de precisão e aplicações tecnicamente possíveis considerando os erros ocultos nestas imagens? Em geral estes fatores são simplesmente ignorados por usuários e até mesmo responsáveis pelos projetos de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Entenda melhor sobre este tema no artigo que iremos indicar aqui.

USOS E RESTRIÇÕES DO GOOGLE EARTH

Os usos dos produtos do Google para geração de mapeamento, em especial cadastral, já foi abordado em outras matérias publicadas em nosso site. Assim, não deixe de ler:

Para ampliar o nosso entendimento neste contexto, vamos considerar um interessante artigo elaborado há algum tempo pelo corpo técnico da empresa ESTEIO.

OS LIMITES POSICIONAIS DO GOOGLE EARTH

O artigo que iremos comentar e citar aqui tem o título bastante claro, expressando bem seu conteúdo: Os limites posicionais do Google Earth.

O autor é o Engenheiro Cartógrafo, com especialização em Sistemas de Informação, Wanderley Kampa Ribas, que na época de produção da matéria (2007) atuava na Coordenação de Serviços do Departamento de Levantamentos Terrestres da ESTEIO.

 

Para demonstrar como desprezar os erros embutidos nas imagens do Google podem trazer graves consequências nas decisões tomadas tendo a estes dados por base, foram feitas comparações em usando imagens de lugares diferentes.

Com base nas comparações realizadas foi verificado que o Google Earth permite a geração de produtos cartográficos na escala 1:25.000 e maior, demonstrando ser uma ferramenta muito eficaz como base de apoio para planejamento e tomada de decisões, mas tem seu uso limitado para projetos de engenharia e atualizações cadastrais.

Precisão Posicional e Aplicações das Imagens do Google Earth

Conforme comentado no artigo, deve-se observar a época da captura da imagem, uma vez que os critérios de disponibilização destas imagens não obedecem a uma ordem lógica.

Ficou interessado em saber qual a metodologia foi utilizada neste trabalho e ter maiores detalhes das conclusões alcançadas? Recomendamos que leia na íntegra a matéria. Para fazer o download, faça uso do link abaixo:

ARTIGOS E DICAS SOBRE GOOGLE EARTH E GOOGLE MAPS

Acessando os links listados a seguir você encontrará uma série de dicas e artigos relacionados com a utilização das ferramentas de mapeamento do Google.

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Anderson Medeiros

Anderson Medeiros

Graduado em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). É o autor do site https://clickgeo.com.br que publica regularmente, desde 2008, artigos dicas e tutoriais sobre Geotecnologias, suas ferramentas e aplicações.
Em 2017 foi reconhecido como o Profissional do ano no setor de Geotecnologias. Atua na área de Geoprocessamento desde 2005.

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10 respostas

  1. olá Anderson, eu desconfio da precisão de medidas do GE.fiz um teste medindo uma piscina olímpica aqui onde moro e não chegou nem perto da medida em metros quadrados. A piscina tem 50 m de comp. por 25 de larg. Então multiplicando um lado pelo outro se tem. 1250 mts quadrdaos, medí com a régua, ferramenta polígono , pasou longe da medida, dá para confiar no GE?

  2. posso usar um modelo de memorial descritivo que encontrei no google ou devo ir ao cartório solicitar um?.
    a escala minima para um croqui é 1;50000 isso signfica q eu posso usar a imagem do google earth?

  3. boa tarde. Estou fazendo um trabalho e preciso da base das estradas rurais do estado de minas. no google maps tem essa marcaçao. gostaria de saber se existe alguma forma de extrair essas linhas do google ou se existe algum metodo de tratamento de imagem para obtelas.
    Desde Ja mt obrigado. 🙂

      1. Anderson desculpe a minha falta de conhecimento ou falta de tecnica. É que no openstreetmap eu nao consigo visualizar vias rurais como no google.. somente as vias principais, tipo rodovias as estradas de terra nao estao presentes nessa base.. vc tem alguma outra sugestao?

  4. Caros Colegas:
    Já fizemos
    José Gonçalves1; Ana Fonseca2, José Nuno Lima2, Nuno Afonso2
    1 Faculdade de Ciências da Universidade do Porto – Rua do Campo Alegre, 687, 4169-007 Porto;
    2 Laboratório Nacional de Engenharia Civil – Av do Brasil 101, 1700-066 Lisboa; (jagoncal@fc.up.pt; anafonseca@lnec.pt; jnplima@lnec.pt)

    também um estudo deste tipo, em Portugal, e apresentámos um artigo à Conferência Nacional de Cartografia e Geodesia, no Porto, em 2011.

    As conclusões foram:
    « 5. Conclusões
    O Google Earth, e outras ferramentas semelhantes, são de enorme utilidade nas aplicações técnicas de tratamento de informação geográfica. Contudo os utilizadores deverão estar alertados para a dimensão dos possíveis erros posicionais. Do estudo efectuado conclui-se que nos casos de imagens vindas da fotografia aérea a qualidade posicional é muito boa, a menos de ligeiros erros sistemáticos. No caso de imagens de satélite observam-se erros posicionais sistemáticos, devidos provavelmente à não ortorrectificação das imagens.
    Tendencialmente observam-se erros de menor dimensão nas imagens Geoeye (poucos metros) do que nas Quickbird, que podem atingir dezenas de metros. Este estudo pretendeu contribuir para uma melhor exploração, por parte dos utilizadores nacionais, destas úteis ferramentas de manipulação de informação geográfica.»

    Se me explicarem como, posso fazer o upload do artigo.

    Cumps

    1. Olá Ana, como vai?
      Agradeço por sua contribuição.
      Enviarei um e-mail para você. Será um prazer divulgar seu artigo em uma nova postagem, disponibilizando o arquivo para download.
      Abraço!

  5. Anderson, somente uma correção.
    O autor se equivocou ao redigir “geração de produtos cartográficos na escala 1:25.000 e maior…”. Este trecho deve ser corrigido para “…1:25.000 e menores”, visto que a intenção é dizer que os uso das imagens não é adequado para trabalhos em escalas de maior detalhe (maiores que 1:25.000), que se aproximam de um mapeamento cadastral.
    Abraço.

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Sobre Anderson Medeiros

Ele já foi reconhecido como o Profissional do Ano no Brasil no setor de Geotecnologias. Graduado em Geoprocessamento, trabalha com Geotecnologias desde 2005. Já ministrou dezenas de cursos de Geoprocessamento com Softwares Livres em diversas cidades, além de outros treinamentos na modalidade EaD. Desde 2008 publica conteúdo sobre Geoinformação e suas tecnologias como QGIS, PostGIS, gvSIG, i3Geo, entre outras.

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